S.C. Mirandela apresenta-se aos sócios a 4 de Agosto
Ter, 02/07/2019 - 11:47
Os alvinegros também já avançaram a data de apresentação aos sócios, 4 de Agosto, e ao que tudo indica será frente a uma formação da 2ª Liga.
Ter, 02/07/2019 - 11:47
Os alvinegros também já avançaram a data de apresentação aos sócios, 4 de Agosto, e ao que tudo indica será frente a uma formação da 2ª Liga.
Ter, 02/07/2019 - 11:38
Terminou no domingo o maior torneio de futebol juvenil do país. A 25ª edição do Torneio Inter-associações Lopes da Silva levou a Santarém e Leiria, de 24 a 30 de Junho, os futuros talentos das 22 associações distritais de futebol.
Ter, 02/07/2019 - 11:32
O Clube Académico de Bragança tem uma vasta oferta desportiva quer em competição quer em manutenção. São 15 as modalidades com a ginástica e o ténis a registarem um aumento considerável do número de atletas.
Ter, 02/07/2019 - 11:28
Foi um final de prova empolgante para os amantes do ciclismo. Depois de quatro voltas, um total de 76 km, de luta acesa pela liderança, Adelino Silva venceu ao sprint o Circuito de São Pedro, a segunda prova do Open Regional de Estrada da Associação de Ciclismo de Bragança.
Ter, 02/07/2019 - 11:25
Em petizes e traquinas, Martim Vitorino foi eleito o atleta do ano e Fernando Teixeira arrecadou o prémio revelação.
Na categoria de infantis os homenageados foram João Teixeira (atleta do ano) e Gabriel Chapas (troféu revelação).
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Ter, 02/07/2019 - 11:10
O desporto e a história continuam de mãos dadas através do Zoelae Trail. Em 2017 os atletas correram até às “Origens” e em 2018 reuniram-se na “Tribo à Reconquista”, este ano vão “Das Sombras à Luz”.
Ter, 02/07/2019 - 11:07
Olá, como estão os leitores da Página do Tio João?
Na passada semana estive de férias com um grupo de amigos da nossa família, em Cambrilis, na Costa Dourada, Espanha onde, durante uma semana, disfrutámos do Mar Mediterrâneo e da onda de calor que invadiu o país vizinho.
Agradeço a todos aqueles que me deram miminho e carinho no meu aniversário, dia 28, em que também estiveram de parabéns o Carlos da Grua, o Martim (neto do tio Alcino Silva, de Vinhais), a Ana Paula, de Bragança e a Maria José, de Ousilhão (Vinhais).
Agora vamos reviver alguns momentos que aconteceram no Domingo, no Santuário da Senhora do Aviso, em Serapicos (Bragança).
Ter, 02/07/2019 - 11:03
O clube transmontano sagrou-se vice-campeão nacional por equipas na disciplina de light-contact. O primeiro lugar no pódio era um dos objectivos mas esse foi para a equipa da casa, o Ginásio Clube Figueirense.
A minha primeira memória nítida tem 25 anos. A minha mãe a olhar para mim, eu com quatro anos, acabada de chegar do cabeleireiro com o cabelo, na altura pêlo de rato meio loiro, cortado à tigela. Ela à porta de casa, num misto de expressão choque-normal, perguntou: “O que é que te fizeram, filha?”. E eu, que até então estava radiante a olhar-me pelo espelho do retrovisor do nosso carro branco (na altura não fazia mal não ter cadeirinhas e ir no lugar do pendura), enquanto ouvia meu pai, que me tinha levado a cortar o cabelo, a dizer que estava muito bem, chorei. “Estou feia, mãe?”. E toda a minha alegria se transformou num pranto, suponho que para deleite da família, que me deve ter explicado, tal como se explica uma criança de quatro anos, que não faz mal porque o cabelo volta a crescer. Tenho fotografias com o famoso corte de cabelo, em que apareço a sorrir, bastante feliz. Curiosamente, não me lembro do dia desse retrato ao pé das roseiras, mas lembro-me do dia em que cortei o cabelo. Até de estar sentada na cadeira, com aquela toalha enorme à minha volta, e de ver o meu pai pelo espelho, a dizer que podia cortar “mais um bocadinho”. Hoje, 25 anos mais tarde e vários traumas com cabelos curtos depois, uso o cabelo por cima do ombro, e gosto. Não é à tigela, mas é bastante curto. Deduzo que seja então verdade que o tempo é relativo e que cura tudo.
O tempo apaga também algumas pessoas, que em algum momento fizeram parte das nossas vidas. Devemos apagar algumas por falta de espaço de armazenamento, porque não nos fazem grande falta ou não nos foram particularmente próximas. De outras, simplesmente nos fomos afastando, muitas vezes sem uma zanga pelo meio ou sequer razão óbvia. E vamos esquecendo detalhes que costumávamos saber de cor, porque ficam fora de mão do uso diário das nossas faculdades. Vão ficando cada vez mais distantes, cobertas de nevoeiro. Num sábado à noite fazia-se uma espécie de reflexão sobre pessoas assim, que tinham feito parte do crescimento, mas que algumas já não figuravam. Alguns deixaram mesmo de falar, apesar de continuarem a cruzar, às vezes, as mesmas ruas. Não se sente mágoa ou ressentimento. Cada um ficou no lugar onde não fazia mal ficar. Todos podemos fazer este exercício, dos colegas da primária, dos amores do secundário, dos amigos em comum, gandas malucos, que não fazemos ideia de onde andarão, apesar de termos passado momentos que achávamos que nos iam unir pela vida fora. De outros, nem do nome nos lembramos bem, e temos que nos recorrer dos amigos que ficam, e que têm mais espaço de armazenamento. Podemos até sentir uma certa nostalgia, uma vontade súbita de retomar contacto. Penso que raramente, ou nunca, o faremos. E muitas vezes por um motivo tão simples e racional como saber que não vamos encontrar essas pessoas no mesmo comprimento de onda, nem nós estamos onde todos estávamos quando fazíamos parte do mesmo círculo.
É que as relações, todas elas, parecem ser circunstanciais. Disseram-me isto, mais do que uma vez. Não quis crer. Até que comecei a ser mais realista. Ainda assim, essas circunstâncias, às vezes, também dependem de nós.
A Saúde tem merecido ao longo dos anos uma atenção acrescida, como parte integrante das políticas sociais, tendo de forma progressiva conduzido à maior cobertura e proteção dos cidadão e famílias, ao aumento da locação de recursos e mobilizado o interessa pela maior racionalização dos meios.
O setor da Saúde com caraterísticas que o diferenciam de outros setores da economia, pelo volume das verbas envolvidas, pela especificidade do mercado em que opera e natureza do “bem saúde”, exige aos prestadores um exercício aprofundado da sua prática profissional.
A necessidade de escolher a melhor alternativa em política de Saúde, nas dinâmicas de Administração e Direção, conducentes a políticas de cuidados e serviços, levam a que o prestador conheça o valor dos benefícios esperados e os custos dos recursos envolvidos.
A Saúde enquanto “bem social” tem merecido debate permanente, nas regras da cobertura, prestação, utilização e financiamento. E conduzindo a soluções mistas no Sistema de Saúde, onde a prestação, regulação e financiamento, se articulam e afirmam de forma díspar no terreno ideológico.
O Serviço Nacional de Saúde como vetor da política de Saúde emergente em 1974, dadas as potencialidades que encerra e o rumo político que pode determinar, tem permitido a apresentação de propostas de menor peso público, “competição gerida” e outros, face ao acréscimo de despesas com a saúde e à maior atenção dedicada aos aspetos da eficiência, que podem alterar a sua matriz universal, geral e gratuita, de profunda inspiração pública e social.
A Saúde nas últimas décadas para além de envolver a maior responsabilização de prestadores e cidadãos, prevê a necessidade de definição de vários níveis de intervenção, formas organizadas de atuação, métodos de financiamento adequados, métodos de avaliação sistemática, entre outros, sobre efetividade, eficiência e a qualidade dos cuidados prestados. Logo, os prestadores precisam de recorrer à informação disponível produzindo saberes e melhores práticas para participarem na mudança estrutural da saúde, onde se inscreve um nova cultura de “Serviço”.
Ressalta dos desígnios e estrutura dos serviços de saúde, dos requisitos dos cidadãos, práticas e objetivos dos prestadores de Saúde, a maior atenção pelas disciplinas sociais, complementaridade de saberes, satisfação de clientes, colaboradores e contribuintes.
Perspetivar o mercado como mecanismo pelo qual compradores e vendedores de uma mercadoria se confrontam para determinar o seu preço e a quantidade, pressupões a existência da soberania do consumidor, que irá decidir com base no conhecimento da utilidade que lhe é oferecida pelo consumo.
No que se refere ao setor dos cuidados de saúde este modelo acima mencionado não se adequa pelas características inerentes à natureza dos seus bens e serviços.
No setor da saúde encontramos características que o distinguem de qualquer outro setor de mercado e que se refletem tanto no que se refere ao próprio objeto de escolha, como no que se refere ao comportamento dos agentes da procura e da oferta, isto significa que muitas das regras básicas do mercado não se aplicam no caso dos cuidados de saúde. Pois, existem algumas razões que, consideradas em conjunto, sugerem que este mercado apresenta caraterísticas específicas.
Assim, em cuidados de saúde a “soberania do consumidor”, não se verifica, quer porque a tecnologia dos cuidados de saúde é demasiada complexa, sendo difícil ao consumidor (doente) fazer escolhas racionais quer porque o consumidor não tem capacidades para escolher (sobretudo com os doentes mentais e em situação de urgência), quer porque o individuo no processo de escolha não consegue revelar as suas preferências que são delegadas numa terceira pessoa.
Acrescentaria ainda como relevante uma outra das características básicas deste setor em relação a outros: a presença dominante da incerteza na tomada de decisões, nomeadamente, a incerteza do individuo quanto ao momento em que necessita de cuidados de saúde e quais os custos envolvidos; a incerteza do médico quanto ao tratamento face a cada situação e, por último, a incerteza quanto aos resultados desse mesmo tratamento.
Terminaria salientado que neste tipo de mercado é evidente que as pessoas se preocupam mais com os cuidados de saúde do que com outros bens, com o acesso a alguns tipos de cuidados do que a outros tipos de cuidados.
Marisa Lages