“Não há puro sangue, em Portugal”. Disse-o Lídia Jorge e repetiu-o Marcelo Rebelo de Sousa, em Lagos, no passado dia 10 de junho na celebração do dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
Opinião

Portugal não está em guerra, felizmente, ainda que violentos conflitos armados grassem por perto, dentro do seu próprio espaço vital democrático.

Na rua, empurrada pelo vento, cruzou-se comigo aquilo que pareceu ser uma qualquer folha de jornal.

É difícil escolher e decidir uma ementa que agrade a todos. Mais difícil é engolir o prato que se serve. Ainda mais custoso é se os loucos são mesmo loucos e não estão dispostos a comer seja o que for.

Diziam badalados especialistas na matéria, politólogos, analistas ou simples comentadores, sobretudo políticos de profissão a quem o status quo beneficiava, que não era necessária nenhuma revisão constitucional.

Então, e agora? Pois bem, valendo o que vale, no meu entendimento, agora restam apenas duas tarefas: entender o que se passou e agir em conformidade.

As últimas eleições nacionais, que ninguém desejava, mas onde todos queriam tirar dividendos, foi tudo menos o que se esperava. Revelaram-se uma enorme surpresa, até mesmo para a AD.

A eleição de um novo Papa sempre constitui um facto de relevância planetária. Não só porque se trata de um acontecimento marcadamente religioso, fenómeno que, quer se queira ou não queira, continua a manifestar-se como uma pulsão essencial do ser humano.
Seja qual for o nível de prática desportiva que se considere, podemos verificar que tem grandes semelhanças com o desporto profissional, já que é necessário preparar e organizar o jogo para a competição.

Na Praça, a multidão esperava o anúncio do novo Papa. Mais de quarenta mil pessoas, ansiosas, bamboleavam-se de um lado para o outro, com a esperança de assistir à saída do fumo branco na chaminé colocada no telhado da Capela Sistina. A curiosidade era tremenda.