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Com os jogadores em greve…valeu a guerra dos bancos

Qua, 06/04/2005 - 14:20


Nem chegou a ser um jogo entretido, em que os atletas se tivessem recriado com a bola. Foi um encontro lento, desatento, não jogado, distraído, com os jogadores a demonstrarem estar à espera do autocarro para irem de fim de semana e alguém tivesse uma bola no saco e, para passar o tempo, tivessem aproveitado para dar uns toques.

Contudo, nos minutos iniciais de cada metade o jogo até prometeu muito, mas foi sol de pouca dura!
Houve atletas que se demarcaram da apatia geral, como Victor, Rui Filipe, Braguinha e João Miguel nos locais, e Rui Parada, Rui Lopes e Ademir. Fábio Pinto e Rui Borges nos forasteiros. Muito pouco para garantir o espectáculo que se deseja num jogo do desporto-rei.
A contrariar esta tendência a guerra dos técnicos, que, para quem sabe ler futebol, foi uma verdadeira guerra de gigantes, tentando tudo o que estava ao seu alcance, mas os atletas não ouviam o que lhes era transmitido do banco.
Para quem tem acompanhado a carreira dos alvi-negros, fica verdadeiramente impressionado com a carreira da equipa da Princesa do Tua.
Com um plantel reduzido ao mínimo, constituído na sua maioria por jovens, ter lutado sempre pelos lugares cimeiros, não é para qualquer um.
Quanto à justiça ou injustiça do resultado, no futebol não há disso. Há equipas que marcam ou não marcam, ou que marcam tanto ou mais que o seu adversário, e isso dá os resultados. Talvez fosse interessante o quarto resultado… que permitisse a derrota a ambas as equipas!...
O trio de jovens árbitros foram a melhor equipa em campo, mesmo assim não isenta de alguns erros, embora sem qualquer interferência no resultado. Quanto à expulsão, nem sempre o público tem razão e a falta foi sem violência e a meio campo!...

Jogo no Estádio António José Queirós Gomes Pereira em Cabeceiras de Basto, relvado com corte irregular e piso duro.

Trio de Arbitragem do A. F. Porto: Sérgio Jesus, Gil Teixeira, Filipe Martins - classificação de 0 a 10 – 8,5

Cabeceirense 4x2x3x1
Sérgio-5, Peixoto-3 (Hélder-3 16’), Guilome-4 (Sub-Cap), Victor-4, Leandro-3, Óscar-3, Ramboia-3 (Carlos Alberto- 92’), Rui Filipe-4, Chico-3, João Miguel-6 (Cap), Braguinha-4 (Balacov-3 82’)
Não utilizados: Ricardo, Richa, Chalana
Disciplina: C.A. a Hélder 40’, Chico 89’
Melhor jogador: João Miguel
Técnico: Barrocal

Mirandela 4x3x3
Parada-6, Bernardino-3 (João Paulo-3 63’)’), Cambey-3 (Rui Lopes-5 71’), Luís-3, Didácio-3, Rogério-3, Rui Borges-6, Hugo Costa-3, Ademir-4 (Cap) Fábio Pinto-5 (Sub-Cap), Romeu-3 (Clemente-3 74’)
Não utilizados: Menezes, Loureiro, Marco Fontoura, Américo
Disciplina: Rogério 4’, Cambey 49’ – C.V. Luís 93’
Melhor jogador: Rui Parada / Rui Borges
Técnico: Carlos Correia

Marcha do marcador: intervalo 0-0 – 1-0 Chico 60’ - resultado final 3-1