Falar do ano velho enterrado entre exercícios de juízos do juízo do ano obrigava-me a ingente tarefa de procurar eufemismos de modo a não recorrer a linguagem baixa ou obscena para caracterizar o vulcão de lama e escórias de cada um dos 365 dias que lhe deram corpo.
Opinião

Na falsa educada utilização promíscua das palavras, todos acabam por adiantar algo em que talvez gostassem de acreditar, mas que no íntimo do seu ser, não acreditam ser possível, a não ser no vão contentamento de quem as ouve.
O primeiro Francisco Vaz que nos aparece com o sobrenome de Eminente, era um mercador de Vila Flor, casado com Isabel Pereira, filha e neta de conhecidos rendeiros, moradores na mesma vila.
Cada vaga de prisões da parte do santo ofício era acompanhada de uma vaga de fugas de cristãos-novos, da terra. Foi o que aconteceu em Vila Flor com Francisco Rodrigues Brandão e sua mulher, Isabel Gomes, pelos anos de 1650. Mudaram-se para Viseu, com seus filhos: 2 rapazes e 2 raparigas.

Arrancaram o Menino do regaço da Virgem Maria, Sua mãe
subtraíram-No ao abraço de São José, Seu pai
e puseram a criança nua
a dormir ao relento
numa noite fria
no meio da rua

Por razões culturais, mais do que religiosas, dezembro continua a cheirar a afetos. Em tempos onde os valores se misturam, emergem radicalismos com os quais nunca pensaríamos voltar a ter de ser confrontados.

No encerramento do Conselho Raiano, dedicado ao Ensino e ao Futuro dos Territórios Raianos levado a cabo pela Rionor, a Presidente da Câmara de Mirandela, Júlia Rodrigues, enquanto anfitriã da última jornada, ao agradecer a presenças das entidades presentes (o Ministro da Educação, Tiago Brandão

Falei do que me parecem ser os benefícios dos fenómenos migratórios. Mas convém tentar ver outras coisas. Mesmo que existisse uma política global, séria, sistemática de recrutamento e integração de imigrantes, isso não isentaria de obstáculos.

Quando se olha ao espelho já se perguntou sobre o que a sua imagem transmite às outras pessoas? Essa imagem que vê relaciona-se consigo, tem a ver com o que realmente é ou gostaria de ser?

Criar não é comunicar, mas resistir.
Gilles Deleuze
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