No verão, muito mais do que no inverno, chegam saudades da Terra Quente Transmontana. Este ano, por causa da Covid, são maiores, compreensivelmente, por ter feito muito menos visitas. A receita é clássica e tem já vários anos: aproveito os momentos de lazer para ler os bons autores do nordeste. João de Sá é um dos eleitos.
Opinião


Não creiais, ninfas, não, que fama desse A quem ao bem comum e do seu rei Antepuser seu próprio interesse, Inimigo da divina e humana Lei. (Camões, Os Lusíadas, Canto VIII, est. 84)

O título da crónica remete-nos para uma polémica literária de tal forma ribombante que marcou uma época e continua a ser marca maior de castigo do excesso, do dislate, do encardido a sobrepor-se alvo tecido do múnus político.

Num tempo em que todos correm sem saber exatamente para onde, ainda parece haver quem tenha a certeza de alguma coisa. Possivelmente têm essa noção, mas não passa disso mesmo. Não sei se andam a fugir de alguma coisa ou de encontro a outras coisas, mas correm como loucos.

Bom dia, terra quente, nesta altura não há por aí terras frias, pelo menos antes de o sol se pôr. Como vão esses fins de tarde? Espero que muito bem. Ora, peço desculpa mas hoje dentro deste pequeno rectângulo mando eu e daqui ninguém me tira.
Manuel Lopes esteve em Itália apenas uns 10 meses, entre Outubro de 1700 e Agosto de 1701. Obviamente que um dos primeiros objetivos que prosseguiu foi o de se fazer circuncidar.

É a expressão da inevitabilidade do povo português. Regista-se no léxico da mesma forma que parece estar no ADN; traduz a catástrofe e a incapacidade de fazer melhor; arrasta consigo a autocomiseração diluída no grupo.

A propósito das inaceitáveis ameaças a deputadas e dirigentes de associações cívicas foram recordadas as recentes declarações de Rui Rio, sobre o Chega e de uma possível ou eventual coligação futura com o partido de André Ventura.

Um dos trabalhos jornalísticos que mais me marcou foi sobre um casal. E por bons motivos. Era Dia de São Valentim, e pedia-se uma reportagem cheia de amor. Foi precisamente o que encontrei, com aquele casal de idosos, juntos há tantos anos que nem consigo precisar.

Para os portugueses de lei, com quilates para tanto, seja qual for o credo ou a cor da pele e que não obtiveram a cidadania por caridade, o Hino Nacional é um dos símbolos da Pátria, a par da Bandeira e do Presidente da República.
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