“Deus perdoa, a natureza não perdoa!” – Vociferava o presbítero nos já longínquos anos 80 do século passado. Bem podia ser este o mote de uma reflexão sobre os pecados da humanidade ou de um discurso apocalíptico.
Opinião
Resignados na nossa condição de gente esperançosa aguardando melhores dias, até que tudo seja debelado, somos convidados para a leitura. Livros há muitos e muitos são os que estão ao nosso alcance.

Bons dias, boa gente. Espero que se encontrem de boa saúde. Nesta altura não há muito a dizer nem há muito para noticiar. Bastaria pôr um daqueles placards a mostrar-nos os números que interessam saber para irmos continuando a rogar para que desçam tão depressa quanto possível.

O que impressiona nestes dias ásperos, azedos, onde a escuridão do não saber se impõe à luminosidade da proficiência científica aliada à reflexão dos sages, é a proliferação de adivinhos, astrólogos, bruxos, cartomantes, leitores de buena-dicha e correlativos a lembrar o ambiente vivido pela popu

O Mundo está assolado por um vírus altamente letal e que está a transformar as pessoas, os países e o planeta, em palcos enormes onde dança a seu bel prazer uma dança mortal, em que os dois dançarinos, pessoa e vírus, acabam por ter um final idêntico. Ambos morrem, qual Romeu e Julieta.
Dizia Napoleão Bonaparte que a pintura e a guerra devem ser vistas de longe, o que não deixa de ter sentido porque, embora nada mais tenham de comum, se nos aproximamos demasiado, no primeiro caso, apenas perceberemos pinceladas, e mais expostos ficamos aos efeitos das armas, no segundo.
Não falta quem se entretenha, nestes dias de chumbo, a enegrece-los ainda mais procurando encontrar, nos responsáveis da saúde pública, nas autoridades locais e demais agentes de segurança, afirmações, resoluções, indicações e atuações pretéritas que, à luz do que hoje sabemos, são polémicas, duv
Boas tardes, nobre gente. Que estas palavras vos encontrem bem. Que estas palavras vos apertem a mão, abracem e convosco corram por esses caminhos adentro à procura da primavera a despontar. Esses caminhos dos termos outrora calcorreados por gentes que viviam os dias constantes do campo.

A humanidade pensava, até há pouco tempo, que os males do planeta se iriam ultrapassar com simples cimeiras sobre o clima, sobre a poluição e sobre os males que atingiam o próprio homem. Enganámo-nos. Todos. Se Maomé não vai à montanha, vai a montanha a Maomé.

Boas tardes, meus caros. Nestas alturas em que só se fala do mesmo e em que pouco mais há a saber se não cumprir o que tem de ser feito, deixo-vos uma letra alternativa para uma música famigerada.
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