AD Paredes sofre derrota ao cair do pano
Sáb, 08/05/2021 - 21:24
O jogo até começou bem para a formação brigantina, que logo aos sete minutos fez o primeiro golo da partida, por intermédio de Carolina.
Sáb, 08/05/2021 - 21:24
O jogo até começou bem para a formação brigantina, que logo aos sete minutos fez o primeiro golo da partida, por intermédio de Carolina.
Sex, 07/05/2021 - 18:21
É o melhor canoísta de sempre e já conquistou mais de cem medalhas nas várias variantes da canoagem, Fernando Pimenta vai participar no Campeonato Nacional de Fundo em Mirandela, nos próximos dias 22 e 23 de Maio.
Sex, 07/05/2021 - 09:24
Depois de ter sido adiado em 2020, devido à pandemia da Covid-19, o Campeonato Nacional de Fundo de Canoagem, modalidade considerada de baixo risco de transmissibilidade, tem o aval da Direcção Geral de Saúde para se realizar.
Qua, 05/05/2021 - 23:36
As mirandelenses derrotaram a equipa açoriana por 3-0 na segunda mão das meias-finais. O encontro jogou-se no Pavilhão da Reginorde, em Mirandela, e começou com um triunfo de Annamaria Erdelyi e Olga Chramko no jogo de pares frente a Leila Oliveira e J.
Ter, 04/05/2021 - 23:10
A atleta de Bragança, que representa a ACR Senhora do Desterro, terminou a prova de 10 quilómetros com o tempo de 40:32 minutos, batendo o seu recorde pessoal.
Ter, 04/05/2021 - 10:13
Esta foi uma das medidas tomadas na quarta fase de desconfinamento, que estava previsto começar a vigorar ontem, segunda-feira, mas que foi antecipada para o fim-de-semana.
Ter, 04/05/2021 - 10:08
A empresa já havia esclarecido, em comunicado, que a quebra de encomendas estaria a obrigar a iniciar contactos com os colaboradores para chegar a mútuos acordos e assim ajustar a capacidade de produção à actual realidade.
Ter, 04/05/2021 - 10:05
Numa sociedade em que se anda “a mil à hora”, em que se vive para o trabalho ou para atingir a carreira profissional desejada, por vezes, ter filhos fica para mais tarde. Mas antes não era assim. Ser mãe era a principal função da mulher e ter muitos filhos era o habitual.
Acho eu que sempre o homem se relacionou mais com o ter do que com o ser. Erro tremendo. Ter muito e ter pouco, é sempre ter alguma coisa, mas isso não o qualifica como ser, principalmente se o querer ter é suportado pela inveja, pela ganância e pela opulência. Infelizmente, sempre foi isso que o homem procurou, ao longo dos tempos. O ter dá poder e pode sustentar o ser, seja de que forma for, se bem que isso seja o menos importante para quem se quer servir desse poder de forma aleatória e em proveito próprio. O que em tudo isto não parece soar nada é o facto desse poder se rodear de intenso fanatismo que obscurece a razão, vertente essencial que impede quem quer apenas ser. A comprovar isto estão os vários movimentos políticos e religiosos e até culturais que apenas querem mostrar o seu poder e não se importam com o que são. Em todo o mundo os exemplos são imensos e nada recomendáveis, desde os fanatismos religiosos aos separatistas passando pelos simples adeptos clubistas que, não tendo o poder dos outros, o querem mostrar através da agressividade, da irreverência, da irresponsabilidade e da estupidez. Simplesmente porque não são e querem ser e porque não podem e querem poder. A este respeito temos o exemplo do que tem surgido nos nossos campos de futebol e das situações que se têm verificado durante e depois dos jogos, por parte dos adeptos, dos árbitros e dos dirigentes. Em qualquer clube de qualquer divisão ou liga, tem acontecido manifestações que a nada levam e em nada alteram os resultados dos jogos, mas o clubismo natural, e o fanatismo exacerbado, nada recomendável, pensam que sim e não olham a meios para se fazerem sentir, amedrontando os árbitros e até os dirigentes federativos. Temos assistido, principalmente nos grandes clubes nacionais, a situações deste género que em nada favorecem este desporto e até o descredibilizam perante as associações estrangeiras. Na semana passada o caso mais ventilado e absurdo aconteceu com a agressão a um repórter da TVI no jogo entre o Moreirense e o Futebol Clube do Porto. O Porto empatou, mas não ficou contente com o resultado nem com a atuação do árbitro, segundo as informações posteriores. Tem o seu direito de reclamar e exigir a si mesmo mais e melhores prestações em campo para conseguir resultados mais positivos. O que não tem direito é a agredir um repórter de televisão que está a fazer o seu trabalho e que nada tem a ver com o resultado do jogo. Que culpa tem que o jogo tenha ficado empatado e que o resultado não agradasse ao Porto? E quem é esse senhor empresário que se dá o direito de vir “defender” com agressões, o “seu clube” como se fosse o dono de tudo, mesmo tendo ao seu lado o presidente Pinto da Costa? Este assistiu a tudo e depois disse nada ter visto. É cego? Ficou cego com o resultado ou com a indignação? Isto é inconcebível! Então o senhor Pinto da Costa não viu nada quando está a três metros da agressão e como quer que os árbitros vejam tudo quando estão a quinze ou vinte metros do que acontece em campo? Como é que ele diz que o árbitro não marcou três “penáltis claros”, que ele viu, e afinal não conseguiu ver a agressão que o seu amigo e correligionário fez ao repórter da TVI, mesmo ali ao seu lado? Pois é, a isto chama-se não clubismo, mas fanatismo clubístico. Também a atitude do treinador do Porto não foi a melhor ao agredir verbalmente a equipa de arbitragem, valendo- -lhe a expulsão, impedindo-o de orientar em campo a equipa até ao final da temporada. Isto é mau. Mau para o clube, mau para os jogadores, mau para a imagem que o Porto quer fazer passar e muito mau para o treinador. Mas todos sabem disso. Então por que razão agem com este fervor fanático, ultrapassando todas as barreiras do bom senso e da razoabilidade? Acabado o jogo, o resultado está definido e não há nada a fazer para alterar isso. As agressões posteriores só agravam a situação do clube e dos dirigentes e treinador. O caso do Porto é o mais recente, mas outros tem havido e que são noticiados por razões idênticas no que respeita ao clubismo, mas não a agressões aos trabalhadores que, fazendo o seu trabalho, nada têm a ver com os resultados dos jogos. É simplesmente inadmissível. Claro que me refiro a qualquer clube nacional. Todos têm culpas no cartório. Lembram-se o que aconteceu na Academia do Sporting. Claro. O fanatismo clubístico e qualquer outro, devia ser banido da mente humana, impedindo-a de agir desconformemente a uma realidade que todos querem que decorra para bem e divertimento de todos. É para isso que serve o desporto. A continuar assim, perde o desporto, perdem os jogadores e dirigentes e perdem os adeptos, principalmente aqueles que, embora vivendo as emoções naturais de um clubismo saudável e natural, esperam bons jogos de futebol. Estas agressões são autênticos socos no futebol e nos adeptos. Dispensamos o fanatismo, seja ele qual for. A luta é em campo e tem de ser lícita.
Há pouco tempo recebi a má notícia da morte do meu amigo João Barros, Madeira, natural e médico em Loulé, companheiro e membro da Tuna coimbrã ao lado de Zeca Afonso, o qual me ajudou a purgar o tempo da guerra colonial, dedicado amigo na bancada parlamentar do PRD, extinto devido ao grande e voraz apetite pelo poder revelado pelas vacas sagradas do eanismo, cruelmente exterminado dada a arguta vigilância do Dr. Mário Soares. O João cantava fados e baladas, contava os andares de andarilho do Zeca do traz um amigo também, tendo-me sido precioso conselheiro quando coordenava os trabalhos (depois alterados) do projecto Centro de Interpretação das Canções de Protesto em Grândola. O Maio de 68 encheu-nos de esperança, em Julho chegava à floresta virgem do Mayombe, o João já tenente médico aterrou meses depois, não tardou muito a cantar rugidos de protestos dos opositores do Botas de Santa Comba, naquele emaranhado de árvores, arbustos, de trepadeiras, cobras venenosas, elefantes, gorilas e multidões de mosquitos sedentos de sangue, o algarvio «baladeiro» constituiu-se numa enorme mais-valia para o Batalhão, a nível técnico sanitário porque estava sempre disponível a amparar e curar as populações nativas (fez o parto de uma mãe e uma filha ao mesmo tempo), no campo de «concentração» militar para lá dos benefícios e angústias de todos quantos ousavam murmurar dúvidas acerca da justeza da guerra colonial, deixando o exercício da caça ao preguiçoso pedante e reaccionário tenente capelão Diamantino. Não por acaso a rádio Angola Combatente apelidava-nos de As pombas da paz do Dinge. O professor Marcelo (Caetano) ao tempo ainda constituía uma esperança de democratização do regime, apesar das recomendações e receios dos anti-salazaristas, imperava o nacional-cançonetismo, além de Zeca ressaltava Adriano Correia de Oliveira, o Partido Comunista era a única oposição organizada (em Bragança pura e simplesmente era inane), a Igreja progressista agitava as águas para mágoa do alto clero, no sector estudantil, um aluno de Direito natural de Vinhais trazia de Coimbra panfletos, no distrito de Bragança os assinantes onde jornal República e da revista Seara Nova suscitavam notas pacóvias dos bufos da Legião e cartas anónimas de miseráveis seres humanos. Poucos assumiam a condição de adversários do Estado Novo, o regente agrícola Vicente, os advogados Salazar de Mirandela e Garcia de Miranda do Douro, o revilharista Alferes Fernandes, o farmacêutico Acácio Mariano, o comerciante Miranda Braga, o incomparável humorista Verbo, Cipriano Augusto Lopes, o dono da Casa do Povo, Sr. Arina, o patrão de si mesmo José Réis fechava o cortejo dos democratas. Imperava o aviso jesuíta: prudente como uma serpente. Estamos a comemorar o 46º aniversário do 25 de Abril, para lá das espúrias vanidades, para lá das distorções sofridas ao torto e ao direito consubstanciado no programa, importa levantarmos a voz e o pendão da revolta contra todas as iniquidades, tentativas de castração das liberdades, da imposição do pensamento único pensadas ao longo dos quarenta e seis anos. Felizmente votadas ao desprezo. O Zeca Afonso não sendo um modelo de compreensão do antagonista é um ícone da Revolução abrilista, o seu correligionário Padre Alípio Freitas, nascido em Moimenta, Vinhais, que participou na luta armada no Nordeste Brasileiro afirmava ser o autor de Venham mais cinco o único cantor de intervenção português de gabarito internacional. E, era!